Proteção patrimonial, você faz a sua?
Poucas pessoas sabem que a maioria dos seguros de vida não cobrem pandemias
Aline Rodrigues - 10/11/2020 11h55
Em períodos de pandemia é natural que muitas pessoas comecem a pensar mais em relação a segurança financeira e como anda a sua proteção patrimonial. Para os responsáveis financeiros esse peso é ainda maior, visto que em sua ausência (falecimento) a família pode sofrer grandes impactos financeiros negativos.
Com isso, pensar sobre a sua segurança financeira e proteção patrimonial é tão importante.
Quando falamos de proteção patrimonial estamos falando de seguro de vida, previdência privada, reservas financeiras em aplicações e patrimônio imobilizado.
Algumas pessoas acreditam que o fato de possuírem reservas financeiras em aplicações e imóveis já são suficientes, contudo, em caso de falecimento tudo isso entrará em inventário e isso demanda custos que nem sempre a família terá em mãos. Ou seja, todo esse patrimônio poderá ficar travado dificultando ainda mais esse período da família.
Então, vamos aqui entender 2 pontos muito importantes para otimizar a sua proteção patrimonial, mas que merecem muita atenção, pois eles se complementam.
Seguro de vida – O seguro de vida, sem dúvidas, é muito importante para cuidar da sua família em caso de fatalidade. É um recurso que é utilizado seja para suprir e equilibrar alguns meses da família, seja como investimento no inventário e/ou no equilíbrio dos dois.
Uma curiosidade importante e que poucas pessoas sabem é que a maioria dos seguros de vida não cobrem pandemias. Ou seja, se você possui um seguro de vida entre em contato com a sua seguradora e pesquise essa informação para saber se ela aderiu essa pandemia ao seguro ou não.
Mesmo tendo reservas financeiras e previdência privada é importante ter um seguro de vida?
Sim, pois o seguro de vida você vai pagando mensal e protege um patrimônio maior que talvez você não tenha tempo/disponibilidade de acumular em vida, mas que entende que esse montante é significativo para sua família.
Sem contar a agilidade de liberação. Esse montante poderá ser muito importante até mesmo para custear o inventário.
Previdência privada – Outro ponto positivo em relação a proteção patrimonial é a própria previdência privada, pois ela não entra em inventário e em caso de falecimento o recurso é repassado aos beneficiários em um curto período de tempo. Recomenda-se que a pessoa possua em média de 15% a 20% do seu valor patrimonial em previdência privada, pois ajudará a agilizar custos com o inventário e liberação dos bens e recursos.
Conforme falado antes, o seguro de vida e a previdência privada se complementam, pois o primeiro com o pagamento mensal te possibilita proteger um patrimônio para o futuro e o segundo te ajuda a construir um patrimônio em vida que poderá ser utilizado e/ou direcionado para a proteção patrimonial em caso de falecimento.
E você? Como anda a sua proteção patrimonial?
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Aline Rodrigues é graduada em Administração, consultora financeira e educadora financeira, profissional no mercado financeiro há 7 anos, atua como CEO da Finapse. |