Consumo por inclusão
Mais uma nova rede social entra no mercado e entrou de forma restrita de duas formas
Aline Rodrigues - 11/02/2021 11h02
Cada vez mais pessoas sentem que precisam consumir certas marcas e coisas para se sentirem incluídas em um grupo e/ou em uma visão, e, com isso, é gerado o consumo por inclusão.
Mesmo sem ter reservas, mesmo sem poder, mesmo gastando mais do que possui, sentir-se parte de algo vem cada vez mais camuflando as realidades financeiras das pessoas e criando um mundo superficial cheio de dívidas, juros e problemas financeiras.
O comportamento financeiro traduz muito a forma como as pessoas são influenciadas pelos outros e pelas redes sociais, e isso tende a atrapalhar o equilíbrio financeiro e a segurança financeira de tais pessoas.
E você, está inserido nesse consumo por inclusão ou conhece alguém que esteja?
O comportamento financeiro traduz muito a forma como as pessoas são influenciadas pelos outros
Mais uma nova rede social entra no mercado; e ela entrou de forma restrita de duas formas. A primeira restrição é que você precisa ser convidado para fazer parte dela, gerando maior valor agregado em relação ao desejo de fazer parte. A segunda restrição é que ela só funciona em Iphones. O app ainda não está disponível para android.
E quantas pessoas nesse momento, com seus celulares novos (mas androids), estão se questionando se devem comprar um Iphone apenas para “fazer parte” dessa rede social e entrar logo no grupinho dos novos usuários dela.
Reflita sobre seus comportamentos e suas atitudes financeiras, pois certas decisões trazem impactos financeiros que pesam nas finanças por muitos anos e acabam ocupando espaço de investimentos mais significativos em sua vida financeira e pessoal.
Se você perceber que está sendo influenciado pelo consumo de inclusão, é hora de reavaliar as suas finanças e entender os impactos que isso tem causado em sua vida financeira. Pense nisso! Consuma sim, mas consuma por você, e não pelo outros!
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Aline Rodrigues é graduada em Administração, consultora financeira e educadora financeira, profissional no mercado financeiro há 7 anos, atua como CEO da Finapse. |
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